Terapia é mais eficaz do que remédio contra depressão
Falar pode ajudar casos graves da doença e ser mais eficiente do que antidepressivos
Pessoas que sofrem de depressão há muito tempo podem se beneficiar de terapia (conversa) quando outros métodos de tratamento, como o uso de medicamentos antidepressivos, não estiverem funcionando, sugere um novo estudo.
Somente nos Estados Unidos, cerca de 15 milhões de adultos sofrem de transtorno grave de depressão – casos severos da doença, que duram mais de duas semanas – segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental do país. A maioria das pessoas diagnosticadas com transtorno grave de depressão recebe a prescrição de antidepressivos, ao invés de irem direto para a terapia, explicou Ranak Trivedi, principal autora do estudo realizado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington.
Ela afirma, porém, que aproximadamente metade destas pessoas não se sentirá melhor depois de iniciar o tratamento com a medicação.
Maneiras diferentes
Maneiras diferentes
Os manuais médicos oferecem algumas opções para tratar pacientes que não respondem aos primeiros medicamentos antidepressivos. O médico pode adicionar um novo remédio ao primeiro, ou trocar a medicação por completo. Muitas vezes são necessárias diversas tentativas até encontrar a medicação que irá ajudar o paciente a se sentir melhor. O médico também pode indicar a terapia tanto como tratamento complementar ou como substituto da medicação.
Entretanto, “embora os manuais sugiram que existem quatro formas de tratar pacientes que não respondem ao primeiro tratamento, costumamos optar pelo uso de medicamentos”, disse Trivedi à Reuters Health.
Para avaliar a eficácia da terapia em oposição ao uso de diferentes antidepressivos, Trivedi e sua equipe revisaram uma séria de sete estudos envolvendo aproximadamente 600 adultos como transtorno grave de depressão, que não tinham tido melhoras com o uso de medicação.
Cada um dos estudos funcionou como um “ensaio aleatório”, ou seja, médicos e pacientes não tiveram poder de escolha sobre cada tipo de tratamento a ser adotado; ao contrário, pacientes receberam diferentes tratamentos aleatoriamente. Este é o tipo mais confiável de estudo.
Os resultados, publicados no Journal of General Internal Medicine, foram favoráveis de forma geral. Alguns deles apontaram que os pacientes se beneficiaram mais da combinação terapia/medicação do que somente do uso de medicamentos. Outros mostraram que a terapia foi benéfica tanto como forma complementar quanto como único tipo de tratamento, mas nem tanto quanto trocar a prescrição do paciente ou usar medicamentos complementares.
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que a terapia através da conversa pode ser promissora para aqueles que não vêem melhora com o uso de medicamentos.
Ao tornar-se mais claro que a primeira tentativa de um antidepressivo pode não funcionar para muitos pacientes, “aparentemente precisamos prestar mais atenção a toda essa variada gama de tratamentos para aqueles que não respondem às primeiras tentativas de medicação”, disse o Dr. Michael Thase à Reuters Health. O psiquiatra da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia participou em alguns dos estudos que sugerem que a terapia pode ser benéfica (Entretanto, ele não participou do estudo de Trivedi).
Fator preço
Para alguns pacientes, porém, o acesso à terapia é mais difícil e caro do que o uso de medicamentos, que se tornaram mais baratos com a entrada dos genéricos no mercado. Segundo dados da Wolters Kluwer Solutions, relatados na publicação americana Consumer Reports, em agosto de 2010, o custo médio da dosagem mensal de antidepressivos era de apenas US$19 (R$34, em janeiro/2011) no caso da fluoxetina (forma genérica de Prozac), US$26 (R$46, em janeiro/2011) da sertralina (Zolof) e US$35 (R$62, em janeiro/2011) do citalopram (Celexa).
A terapia custa mais do que a medicação, pelo menos em curto prazo. E os planos de assistência médica costumam impor limitações aos reembolsos. Mas, Trivedi afirma que, em longo prazo, a terapia pode realmente valer o seu custo. “Pacientes sob uso de antidepressivos acabam tomando este tipo de medicamentos a vida inteira”, disse ela. Já a terapia costuma ocorrer por alguns meses, ou, às vezes, por alguns anos, e é interrompida quando os sintomas desaparecem.
Thase diz que a conclusão é que a escolha do tratamento deve girar em torno da preferência do paciente. Nos estágios iniciais de depressão crônica, “o tratamento (ou a combinação de tratamentos) desejado deve ser escolhido e mantido. Se não são observadas melhoras depois de três meses, aí então devemos considerar outra opção”.
Trivedi concorda que pessoas que sofrem de depressão devem tentar estar em harmonia com o tipo de ajuda que necessitam e gostariam de receber e não perder as esperanças de melhorar. Ela diz que aqueles que sofrem de depressão crônica não devem desistir. “Se você não sentir-se melhor com o primeiro tipo tratamento, você não é o único”.
Por Genevra Pittman
Tradução: Claudia Batista Arantes
Fator preço
Por Genevra Pittman
Celulites: Veja o significado psicossomático das celulites e como se curar pela Linguagem do Corpo de Cristina Cairo
Você guarda em seu corpo todos os detalhes da sua vida: mágoas, ressentimentos, raiva dos outros e si mesma, nervosismo com determinadas pessoas e a tensão de estar sendo bloqueada em sua liberdade.
Saiba que, inconscientemente, você está se punindo por não estar conseguindo ser a mulher que deseja ser.
Esqueça tristezas do passado, pois ninguém é culpado pelas suas limitações e desgostos..
Pare de olhar a vida sob esse ângulo. Você está vendo tudo deformado.
Você pode ser e ter tudo aquilo que quer, é só uma questão de saber organizar seus pensamentos e discernir, de coração, os pensamentos dos seres - pai, mãe, marido, sogros, patrão e todos que de alguma forma exercem autoridade sobre você.
Reter pensamentos e sentimentos velhos e desagradáveis intoxica as células do corpo, que simbolizam o início da vida. Esta deve fluir livre para que possa se renovar.
Tratamentos estéticos não resolverão os seus problemas de relacionamentos. A ciência médica explica que celulite não é gordura. É inflamação das células, causada pelo excesso de substâncias nocivas que se acumulam pela retenção de água, sais, gordura e toxinas que se instalam no tecido conjuntivo e formam uma espécie de gelatina, destruindo ou deformando as próprias células; mas isso é apenas somatização.
Os esteticistas e os médicos dizem que a celulite é hereditária. Contudo eles também sabem que a celulite pode desaparecer e voltar repentinamente, conforme o estado emocional da mulher.
Quando a mulher está prestes a menstruar, ou mesmo durante a menstruação, a celulite torna-se mais visível, devido aos hormônios que são ativados naquele período. Muitas mulheres tornam-se então mais sensíveis: o nervosismo, a impaciência e as tristeza ficam evidentes em sua personalidade e muitas choram à toa.
Toda emoção exagerada conturba o organismo e causa um desequilíbrio nas funções seletivas, provocando um acúmulo de substâncias nocivas em várias partes do corpo.
Diariamente os pesquisadores tentam desenvolver métodos de tratamento para acabar com a celulite e, devido a isto, surgem constantemente polêmicas quando o assunto vem à tona.
Também os psicólogos estudam com afinco o significado emocional no dia-a-dia das pessoas e eles sabem que é importante trabalhar o autoconhecimento para combater as falsas defesas que criamos através do nervosismo.
A celulite surge como manifestação das emoções de raiva e autopunição, então, para eliminá-la, devemos corrigir nosso modo de agir frente aos obstáculos que encontramos pelo caminho.
Se você está fazendo algum tratamento para combater a celulite, então colabore deixando "desmanchar" no seu coração todo sentimento negativo acumulado. Não brigue com a celulite, pois ela é apenas um reflexo da sua conduta diária. Aprenda a ser calma para aceitar com mais paciência todas as ofensas e proibições. Deixe de se sentir ameaçada só porque tentaram ou tentam mudar seu jeito de ser. Procure, aos poucos e em harmonia, buscar sua identidade e seus direitos, pois foi você quem se deixou levar pelas opiniões dos outros, com medo de ser você mesma.
Muitas mulheres conseguiram livrar-se da celulite, ocupando-se com coisas que gostam de fazer. Outras obtiveram sucesso através da terapia, yoga e ginástica, que além de ajudarem a corrigir a circulação sangüínea, também ajudam a descarregar as tensões.
Sinta e reconheça como é importante a mente estar leve para perdoar as pessoas e recomeçar.
Perdoe todo seu passado e todas as pessoas e assim você será uma pessoa feliz e, naturalmente, sem "probleminhas" desagradáveis pelo corpo.
A alimentação correta e sem excessos é muito importante, mas certamente, ela depende do seu estado emocional. Desafiá-la às vezes é inútil, pois gera mais tensões e ansiedade.
A ginástica e todos os tratamentos estéticos geram alegria e satisfação, pois a pessoa está fazendo alguma coisa por ela mesma. Por isso, aproveite o seu tempo e comece a se amar de verdade. Perdoe-se e viva com sentimentos suaves. Com isso, você não precisará gastar tanto dinheiro com remédios.
A vida está constantemente gritando por mudanças e, se você perder seu respeito pessoal, vai cair cada vez mais no poço da amargura.
Dê satisfação a você mesma e viva de maneira leve, evitando ser comandada, mas sendo auxiliada.
Solte-se, ande descalça na terra, beba água e tome aquele "banhozinho" de sol, pela manhã bem cedo ou no finalzinho da tarde, pois o sol contém a vitamina necessária para restabelecer o sistema nervoso e fortalecer seu ânimo e sua pele. Alegre-se!
Destrua, definitivamente, esse sentimento de vítima que se alojou em você por motivos de acomodação. Não espere que as pessoas mudem. Mude você. Faça por você tudo que gostaria de receber e, passo a passo, você perceberá que seu corpo passará a ter linhas mais harmoniosas e sua pele começará a ter outro brilho.
Repito que em nossos dias a idade já é um fator ultrapassado. Quem ainda justifica a perda da beleza ou da saúde como culpa do tempo, é porque está mal-informado e ignora as descobertas relativas ao poder dos exercícios e da alegria, que desencadeiam um processo de rejuvenescimento.
A saúde é a sua estrela e a beleza é o seu reflexo. Não perca este brilho, tenha sempre em mente que seus pensamentos saudáveis, amáveis e sinceros, lhe retribuirão com uma beleza e juventude sem fim.
Saiba que, inconscientemente, você está se punindo por não estar conseguindo ser a mulher que deseja ser.
Esqueça tristezas do passado, pois ninguém é culpado pelas suas limitações e desgostos..
Pare de olhar a vida sob esse ângulo. Você está vendo tudo deformado.
Você pode ser e ter tudo aquilo que quer, é só uma questão de saber organizar seus pensamentos e discernir, de coração, os pensamentos dos seres - pai, mãe, marido, sogros, patrão e todos que de alguma forma exercem autoridade sobre você.
Reter pensamentos e sentimentos velhos e desagradáveis intoxica as células do corpo, que simbolizam o início da vida. Esta deve fluir livre para que possa se renovar.
Tratamentos estéticos não resolverão os seus problemas de relacionamentos. A ciência médica explica que celulite não é gordura. É inflamação das células, causada pelo excesso de substâncias nocivas que se acumulam pela retenção de água, sais, gordura e toxinas que se instalam no tecido conjuntivo e formam uma espécie de gelatina, destruindo ou deformando as próprias células; mas isso é apenas somatização.
Os esteticistas e os médicos dizem que a celulite é hereditária. Contudo eles também sabem que a celulite pode desaparecer e voltar repentinamente, conforme o estado emocional da mulher.
Quando a mulher está prestes a menstruar, ou mesmo durante a menstruação, a celulite torna-se mais visível, devido aos hormônios que são ativados naquele período. Muitas mulheres tornam-se então mais sensíveis: o nervosismo, a impaciência e as tristeza ficam evidentes em sua personalidade e muitas choram à toa.
Toda emoção exagerada conturba o organismo e causa um desequilíbrio nas funções seletivas, provocando um acúmulo de substâncias nocivas em várias partes do corpo.
Diariamente os pesquisadores tentam desenvolver métodos de tratamento para acabar com a celulite e, devido a isto, surgem constantemente polêmicas quando o assunto vem à tona.
Também os psicólogos estudam com afinco o significado emocional no dia-a-dia das pessoas e eles sabem que é importante trabalhar o autoconhecimento para combater as falsas defesas que criamos através do nervosismo.
A celulite surge como manifestação das emoções de raiva e autopunição, então, para eliminá-la, devemos corrigir nosso modo de agir frente aos obstáculos que encontramos pelo caminho.
Se você está fazendo algum tratamento para combater a celulite, então colabore deixando "desmanchar" no seu coração todo sentimento negativo acumulado. Não brigue com a celulite, pois ela é apenas um reflexo da sua conduta diária. Aprenda a ser calma para aceitar com mais paciência todas as ofensas e proibições. Deixe de se sentir ameaçada só porque tentaram ou tentam mudar seu jeito de ser. Procure, aos poucos e em harmonia, buscar sua identidade e seus direitos, pois foi você quem se deixou levar pelas opiniões dos outros, com medo de ser você mesma.
Muitas mulheres conseguiram livrar-se da celulite, ocupando-se com coisas que gostam de fazer. Outras obtiveram sucesso através da terapia, yoga e ginástica, que além de ajudarem a corrigir a circulação sangüínea, também ajudam a descarregar as tensões.
Sinta e reconheça como é importante a mente estar leve para perdoar as pessoas e recomeçar.
Perdoe todo seu passado e todas as pessoas e assim você será uma pessoa feliz e, naturalmente, sem "probleminhas" desagradáveis pelo corpo.
A alimentação correta e sem excessos é muito importante, mas certamente, ela depende do seu estado emocional. Desafiá-la às vezes é inútil, pois gera mais tensões e ansiedade.
A ginástica e todos os tratamentos estéticos geram alegria e satisfação, pois a pessoa está fazendo alguma coisa por ela mesma. Por isso, aproveite o seu tempo e comece a se amar de verdade. Perdoe-se e viva com sentimentos suaves. Com isso, você não precisará gastar tanto dinheiro com remédios.
A vida está constantemente gritando por mudanças e, se você perder seu respeito pessoal, vai cair cada vez mais no poço da amargura.
Dê satisfação a você mesma e viva de maneira leve, evitando ser comandada, mas sendo auxiliada.
Solte-se, ande descalça na terra, beba água e tome aquele "banhozinho" de sol, pela manhã bem cedo ou no finalzinho da tarde, pois o sol contém a vitamina necessária para restabelecer o sistema nervoso e fortalecer seu ânimo e sua pele. Alegre-se!
Destrua, definitivamente, esse sentimento de vítima que se alojou em você por motivos de acomodação. Não espere que as pessoas mudem. Mude você. Faça por você tudo que gostaria de receber e, passo a passo, você perceberá que seu corpo passará a ter linhas mais harmoniosas e sua pele começará a ter outro brilho.
Repito que em nossos dias a idade já é um fator ultrapassado. Quem ainda justifica a perda da beleza ou da saúde como culpa do tempo, é porque está mal-informado e ignora as descobertas relativas ao poder dos exercícios e da alegria, que desencadeiam um processo de rejuvenescimento.
A saúde é a sua estrela e a beleza é o seu reflexo. Não perca este brilho, tenha sempre em mente que seus pensamentos saudáveis, amáveis e sinceros, lhe retribuirão com uma beleza e juventude sem fim.
Fontes: Livros de Cristina Cairo
Mães autoritárias podem criar filhas com distúrbios alimentares
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Estudo mostra que mães autoritárias podem criar filhas com habilidades sociais limitadas e que sofrem de distúrbios alimentares
Um estudo recente mostrou que mães autoritárias e dominadoras podem criar filhas com habilidades sociais limitadas e que sofrem de distúrbios alimentares. A pesquisa foi realizada pela Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, e publicada online em setembro de 2013 no "Communication Monographs".
De acordo com o estudo, o relacionamento com a mãe está entre os principais fatores que definem o desenvolvimento da filha em relação a habilidades sociais. A interação com a mãe tem um papel mais forte do que a dinâmica familiar de forma geral.
Entre as famílias que participaram do estudo, ficou claro que, nos casos de mães dominadoras ou que faziam críticas desmedidas, a filha tendia a ter problemas para se relacionar.
Essa falta de habilidades sociais está associada a uma probabilidade maior de apresentar distúrbios alimentares, insatisfação com o próprio corpo, exagero na prática de exercícios com peso e, de forma geral, falta de autoestima.
Para realizar o estudo, pesquisadores levantaram informações sobre 286 famílias compostas por mãe, uma filha adulta (idade média de 21 anos) e um filho adulto.
Todos os filhos analisaram como era seu relacionamento com cada membro da família, mas somente as filhas fizeram uma autoavaliação e foram avaliadas pelas respectivas mães em relação à capacidade de estabelecer laços saudáveis com outras pessoas.
As filhas também se autoavaliaram em quesitos como autoestima, depressão, solidão, percepção do próprio corpo, dieta e preocupação com a alimentação. O resultado do estudo provou que relacionamentos tumultuados por mães dominadoras podem prejudicar o futuro das filhas.
Cientistas identificam neurônios que fazem camundongo comer demaisAo ter circuito alterado, animais ficaram ávidos por alimentos calóricos. Autores esperam que descoberta ajude a tratar transtornos e obesidade.
Cientistas americanos identificaram em camundongos um circuito de neurônios específico que faz com que os animais devorem alimentos, mesmo quando não estão com fome, ou deixem de comer, ainda que estejam famintos. Os resultados estão publicados na revista "Science" desta sexta-feira (27).
Esse circuito, chamado núcleo leito da estria terminal (NLET), age sobre o hipotálamo lateral, região do tamanho de uma ervilha localizada no meio do cérebro e responsável por controlar funções como fome e saciedade. O NLET é ativado durante a alimentação e inibe a atividade do hipotálamo lateral.
Para manipular esse grupo de neurônios, os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte implantaram fibras ópticas no cérebro de roedores vivos e usaram uma combinação de óptica com genética – conhecida como optogenética – para ativá-las, uma de cada vez.
Os autores, liderados por Joshua Jennings, descobriram que, depois disso, os neurônios NLET suprimiram a atividade de células especializadas do hipotálamo lateral, chamadas neurônios glutamatérgicos. Essa interferência fez com que os camundongos procurassem por comidas altamente calóricas, mesmo não estando com fome.
Segundo os cientistas, os resultados ajudam a explicar como uma ruptura ao longo desse caminho cerebral pode levar a comportamentos alimentares inadequados. Na opinião deles, a descoberta também pode contribuir no futuro para novos tratamentos de transtornos alimentares e obesidade em seres humanos.
- Estudo mostra que mães autoritárias podem criar filhas com habilidades sociais limitadas e que sofrem de distúrbios alimentares
Um estudo recente mostrou que mães autoritárias e dominadoras podem criar filhas com habilidades sociais limitadas e que sofrem de distúrbios alimentares. A pesquisa foi realizada pela Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, e publicada online em setembro de 2013 no "Communication Monographs".
De acordo com o estudo, o relacionamento com a mãe está entre os principais fatores que definem o desenvolvimento da filha em relação a habilidades sociais. A interação com a mãe tem um papel mais forte do que a dinâmica familiar de forma geral.
Entre as famílias que participaram do estudo, ficou claro que, nos casos de mães dominadoras ou que faziam críticas desmedidas, a filha tendia a ter problemas para se relacionar.
Essa falta de habilidades sociais está associada a uma probabilidade maior de apresentar distúrbios alimentares, insatisfação com o próprio corpo, exagero na prática de exercícios com peso e, de forma geral, falta de autoestima.
Para realizar o estudo, pesquisadores levantaram informações sobre 286 famílias compostas por mãe, uma filha adulta (idade média de 21 anos) e um filho adulto.
Todos os filhos analisaram como era seu relacionamento com cada membro da família, mas somente as filhas fizeram uma autoavaliação e foram avaliadas pelas respectivas mães em relação à capacidade de estabelecer laços saudáveis com outras pessoas.
As filhas também se autoavaliaram em quesitos como autoestima, depressão, solidão, percepção do próprio corpo, dieta e preocupação com a alimentação. O resultado do estudo provou que relacionamentos tumultuados por mães dominadoras podem prejudicar o futuro das filhas.
Cientistas identificam neurônios que fazem camundongo comer demaisAo ter circuito alterado, animais ficaram ávidos por alimentos calóricos. Autores esperam que descoberta ajude a tratar transtornos e obesidade.
Cientistas americanos identificaram em camundongos um circuito de neurônios específico que faz com que os animais devorem alimentos, mesmo quando não estão com fome, ou deixem de comer, ainda que estejam famintos. Os resultados estão publicados na revista "Science" desta sexta-feira (27).
Esse circuito, chamado núcleo leito da estria terminal (NLET), age sobre o hipotálamo lateral, região do tamanho de uma ervilha localizada no meio do cérebro e responsável por controlar funções como fome e saciedade. O NLET é ativado durante a alimentação e inibe a atividade do hipotálamo lateral.
Para manipular esse grupo de neurônios, os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte implantaram fibras ópticas no cérebro de roedores vivos e usaram uma combinação de óptica com genética – conhecida como optogenética – para ativá-las, uma de cada vez.
Os autores, liderados por Joshua Jennings, descobriram que, depois disso, os neurônios NLET suprimiram a atividade de células especializadas do hipotálamo lateral, chamadas neurônios glutamatérgicos. Essa interferência fez com que os camundongos procurassem por comidas altamente calóricas, mesmo não estando com fome.
Segundo os cientistas, os resultados ajudam a explicar como uma ruptura ao longo desse caminho cerebral pode levar a comportamentos alimentares inadequados. Na opinião deles, a descoberta também pode contribuir no futuro para novos tratamentos de transtornos alimentares e obesidade em seres humanos.
Senado aprova projeto que proíbe cantinas de vender alimentos não saudáveis
As cantinas instaladas nas escolas de ensino básico serão proibidas de vender bebidas com baixo teor nutricional ou alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans ou sódio. A decisão foi tomada ontem (14) no Senado, mas ainda depende da aprovação dos deputados e do Palácio do Planalto para valer como lei. Há quase oito anos, os parlamentares discutem o projeto de lei que estabelece formas de garantir uma alimentação mais saudável nas escolas.
Com a aprovação do texto final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a relatora do projeto, senadora Angela Portela (PT- RR), destacou que a medida vai permitir que outros alimentos sejam incluídos na lista de restrições pelas autoridades sanitárias. A parlamentar lembrou que a atual legislação não tem sido suficiente para garantir uma alimentação adequada nas escolas. “Os estabelecimentos poderiam deixar de vender aqueles produtos apenas quando necessitassem renovar seu alvará, voltando a vendê-los após terem concluído esse trâmite”.
Angela Portela (PT- RR) disse que a aprovação do projeto vai permitir que essas iniciativas ganhem mais força e dimensão no país, já que definem normas gerais para esse comércio. Segundo ela, a decisão vai “balizar, ampliar e uniformizar as medidas governamentais a serem tomadas, notadamente sob o ponto de vista sanitário: as restrições ao uso na merenda e a venda de determinados produtos considerados não saudáveis em cantinas escolares, além de ações de educação nutricional e sanitária”.
Em alguns estados, a restrição de venda de determinados produtos alimentícios considerados não saudáveis já vinha sendo adotada. Especialistas vêm alertando para as causas de obesidade infantil e doenças crônicas não transmissíveis provocadas por alimentação inadequada das crianças.
O projeto ainda precisa ser analisado e aprovado na Câmara dos Deputados.
Por Carolina Gonçalves, repórter da Agência Brasil. Edição: Valéria Aguiar
Portaria do Ministério da Saúde insere Psicologia no tratamento da obesidade
15/07/2013 - 16:26, atualizado em 15/07/2013 - 16:26
Saúde
Portaria do Ministério da Saúde insere Psicologia no tratamento da obesidade
A Psicologia foi inserida nas ações para tratamento da obesidade nas unidades de saúde. A informação está na Portaria nº 424, de 19 de março de 2013, publicada no Diário Oficial da União em 28 de junho, pelo Ministério da Saúde (MS). O dispositivo redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento de sobrepeso como linha de cuidado prioritário da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas.
A portaria esclarece que a cirurgia bariátrica é indicada para pessoas que apresentem índice de massa corporal acima de 40 kg/m² ou que tenham alto risco de risco cardiovascular, diabetes mellitus ou hipertensão arterial sistêmica, de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas, sem sucesso no tratamento clínico realizado por no mínimo dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos.
Para realizar os procedimentos, a portaria estabelece uma equipe mínima de exigências gerais para o Serviço de Assistência de Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade composta por psicólogo (a) ou psiquiatra, médico especialista em cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo, nutricionista, clínico-geral ou endocrinologista. Esses profissionais deverão estar presentes em todas as etapas do atendimento, desde o preparo pré-operatório até o pós-cirúrgico, para restituição da capacidade psicológica e funcional do paciente.
A assistência ao pós-operatório da cirurgia para obesidade inclui um tratamento na rede de saúde com duração de até 18 meses, acompanhado por equipes multidisciplinares. O tratamento será realizado por meio de orientação e apoio para mudança de hábitos, realização de dieta, atenção psicológica, prescrição de atividade física e, se necessário, farmacoterapia – o procedimento realizado nas redes de atenção básica ou ambulatorial especializada.
De acordo com a norma publicada pelo MS, o estabelecimento de saúde a ser credenciado ou habilitado para atender pacientes com obesidade deve oferecer tratamento especializado que leve em conta, entre outras ações, reabilitação, suporte e acompanhamento por meio de procedimentos específicos que promovam a melhoria das condições físicas e psicológicas do paciente.
Quase metade da população está acima do peso, diz Saúde.
Acesse o link abaixo e leia a reportagem:
Brasileiro fuma menos, mas tem mais problemas com o peso!
Acesse o link abaixo e leia a reportagem:
http://www.folhadecampolargo.com.br/vernoticia.php?id=18365
O quanto antes, melhor: dicas para começar o próximo ano com as finanças em dia
Acesse o link abaixo e leia a reportagem:
Não existe palmada bem dada!
Acesse o link abaixo e leia a reportagem: